sábado, 21 de agosto de 2010

Brilhante

Boa tarde!


Dia 21 de agosto, tivemos a grata satisfação de receber o Prof. Carlos Daudt, enólogo renomado, pesquisador na essência. Como é agradável ouvir uma pessoa com domínio do tema. A palestra flui facilmente, como uma bela música em nossos ouvidos e o tempo passa rapidamente, sem nos darmos por conta. Foram duas horas que mais pareceram trinta minutos! Daudt iniciou com a historia do vinho e desfilou seus mitos e verdades. Estiveram na plateia, além dos médicos da instituição, alunos do curso de agronomia da UFSM, dedicados a ciência da enologia. O professor Carlos nos fez lembrar de mestres como Alberto Heitor Schimidt do curso de Medicina da UFSM, assim como o nosso saudoso Mário Rigatto, professor de pós-graduacao da UFRGS. Durante sua explanação descobrimos, que além de didata, é um grande pesquisador. Muitas das inovações da viticultura, em nosso meio, vieram de sua mente. Relatou as suas viagens pelos diversos continentes que serviram e servem para desenvolver suas teses. Utilizou a losa ( fazia tempo que não era utilizada) e demonstrou algumas fórmulas de bioquímica para explicar a formação do acetaldeido e as oxidações que podem ocorrer com o vinho.
Finalmente, despediu-se dos participantes e dirigiu-se a sua casa no vale da Garganta do Diabo, vizinho dos parreirais da vinícola Velho Amâncio. Uma morada perfeita para um enólogo!

domingo, 15 de agosto de 2010

Socergs-2010

Olá,



Estivemos, recentemente, em Gramado, onde participamos do congresso de cardiologia 2010, que ocorreu nos dias 5,6 e 7 de agosto. A cidade, como sempre, encantadora nessa época do ano. Muito frio ( nevou no dia 04 ) e com toda a pompa para a abertura do festival do cinema. O congresso, como é de costume, esteve muito bem organizado. Estão de parabéns os presidentes Jairo Monson de Souza Filho, presidente do evento, Gilberto Nunes, presidente da Socergs, Carisi Polanczik, presidenta da comissao científica e seus colaboradores, assim como a comissão executiva.
Fizemos parte do fórum de Hemodinâmica, como debatedor, juntamente com o colega João Paulo Zouvi, coordenados por Edie Mello de Oliveira. E, os temas eram delicados: tratamento intervencionista de tronco de coronaria esquerda, multiarteriais e bifurcações. Todos eles, calcanhares de Aquiles da nossa especialidade. Esses tópicos são exaustivamente debatidos no mundo todo, sem, ainda, uma definição. Em maio, participamos do PCR, em Paris, onde a abordagem do TCE foi destaque, com uma chamada "discuss, discuss and discuss" sob a batuta de Marie-Claude-Morice. Somos da opinião que a função ventricular, a idade e a creatinina que apelidamos de FIC, o escore Syntax, a localização da estenose, a preferencia do paciente, a adesividade aos antiplaquetarios prescritos e as suas contra-indicações são fundamentais para a tomada de decisão. Em multiarteriais, também, pensamos que devemos usar os mesmos criterios, observando se o paciente tem ou não diabetes e considerando a maior probabilidade de reintervenções. E, em bifurcações, somos amplamente favoráveis ao stent provisional calcados nos ensaios sobre o tema e no bom senso de que, quanto menos corpo estranho melhor. Obviamente, em casos que ocorrerem dissecções ou nos quais o resultado angiográfico não for satisfatório devemos utilizar um segundo stent.