domingo, 15 de novembro de 2009

Planos de saúde

Boa noite,

Nesse domingo, 15 de novembro, aniversário da proclamação da República, estava lendo o jornal do final de semana e me deparei com a matéria "A guerra da saúde"( Zero Hora, pg. 16 ). Meus amigos, de forma resumida, o jornalista conseguiu apresentar a diferença entre a assistência médica atual e a nova, nos Estados Unidos( EUA ), proposta pelo presidente Obama. Chama a atenção os números dos pacientes sem qualquer cobertura ( 46 milhões de 300 milhões de habitantes ), as falências pessoais nos EUA ( 50% ) causada, pelo menos parcialmente, por gastos com saúde. A nova lei de Barak pretende estender o seguro de saúde para os americanos sem assistência médica, modernizar o sistema e diminuir os custos de programas públicos a longo prazo. Dentre essas medidas, impede práticas irregulares das seguradoras, como a restrição de atendimento a portadores de doenças preexistentes. Isso vem de encontro com o que pensamos.
Porém, isso está contrariando muitos interesses. As empresas privadas temem ser obrigadas a adotar um plano geral de saúde, em vez de coberturas específicas para cada paciente. Ora, caríssimos, ninguém tem bola de cristal para saber do que vai adoecer. No laboratório de hemodinâmica, sentimos na pele ( e no bolso ) quando recebemos um paciente de empresa privada, em caráter de urgência, e seu plano "contratualizado" não contempla os materiais necessários para a resolução da doença aguda e, muitas vezes fatal ( infarto agudo do miocárdio ) . Outra crítica que pontuamos, refere-se a bancada do Partido Republicano, que repudia a interferência do Estado na economia. Então é assim é, na quebradeira do sistema econômico pode, mas na saúde não ?